quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Pecuaristas denunciam que o risco de Febre Aftosa volta a rondar o RN

A Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte está preocupada com a possibilidade de rebaixamento do Estado no status da febre aftosa, saindo de estado classificado como de risco médio para desconhecido. Tentando evitar um dano maior, as entidades representativas do setor fizeram uma cobrança à Secretaria Estadual de Agricultura.


"Fizemos estudos e descobrimos que o status de risco médio poderá cair para desconhecido. E isso será muito prejudicial para toda a pecuária potiguar", afirmou Francisco Jardim.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, há necessidade de uma rá-pida mobilização. "Do contrário o Estado poderá se tornar uma ilha no Nordeste", disse.
Ainda, segundo José Vieira, não será apenas a pecuária que sofrerá com um possível rebaixamento de status. "A fruticultura também sofrerá com essa notícia. A agricultura como um todo sofrerá", enfatizou o presidente.

O secretário Betinho Rosado ouviu a preocupação dos agricultores e disse que vai fazer um "replanejamento para pautar as ações de combate a febre aftosa".

DOENÇA

A Febre Aftosa (FA, nome em latim Aphtae epizooticae) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Também afeta elefantes, camelos, lhamas, ratos e capivaras. Não afeta eqüídeos (cavalos, asnos, mulas e bardotos). Os seres humanos raramente são infectados pelo vírus.

Animais infectados normalmente se recuperam. Mas, os animais que se curam tornam-se portadores convalescentes assintomáticos e colocam em risco novamente o rebanho após a perda da imunidade do rebanho (seja derivada da doença ou de vacinação) por nascimento ou por compra de animais suscetíveis.

No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)  desenvolve o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).

Fonte: Site da FAERN

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O cultivo do repolho








RuralNews - Da Redação

O repolho pode ser cultivado em qualquer clima, inclusive nos de temperaturas muito altas ou muito baixas, de acordo com a sua variedade. Prefere solos sílico-argilosos, férteis, ricos em matéria orgânica ou adubados com 5kg de esterco ou composto, por metro quadrado.

Embora produza em solo pouco ácido, os melhores são os com pH de 5,5 a 6,8. Quando o solo for mais ácido, deve ser feita a calagem, para corrigi-lo. Podemos usar adubos minerais, de acordo com os resultados do exame do solo. A semeadura pode ser feita o ano todo, em sementeiras.

Germinação: 5 a 14 dias. As mudinhas são repicadas e, depois, replantadas quando tiverem 5 ou 6 folhas, diretamente para o lugar definitivo, com espaçamento de 50 a 80cm entre fileiras simples e de 30 a 40cm entre plantas. Quando plantarmos em fileiras duplas, o espaçamento deve ser de 30cm entre as duas fileiras e de 30cm entre as plantas. Quando o espaçamento é maior, os repolhos crescem muito.

A colheita é feita 90 a 150 dias após a semeadura, quando as cabeças estiverem bem firmes porque, se colhidas antes, ainda fofas, murcham com facilidade, perdendo o valor.

Depois de cortados, os repolhos duram mais quando são colocados em lugares frescos e úmidos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Agrotóxico em palma forrageira causa a morte de animais na PB

Agricultores de Boa Vista, na Paraíba, estão usando agrotóxico para combater a cochonilha do carmim, uma praga que ataca a palma forrageira. O problema é que muitos animais estão morrendo depois de comer a planta. Os primeiros exames indicam que a causa tem sido o excesso de veneno.
O criador Oton Lacerda, que tem fazenda em Boa Vista, na região do Cariri paraibano, perdeu 13 vacas. “Uma caia por cima da outra e batia nas paredes”, diz.
Na época de seca os animais se alimentam quase que exclusivamente da palma forrageira, que vem sendo tratada com agrotóxicos para tentar acabar com a cochonilha do carmim. Os exames que comprovam que as mortes foram provocadas pela ingestão de agrotóxicos foram realizados pela Defesa Agropecuária do estado.
“Não é a cochonilha que mata. Pode ser algum produto. Por isso, antes de fornecer qualquer alimento, o criador deve procurar técnicos para ser orientados principalmente com relação ao uso de agrotóxico”, orienta Antônio Neto, veterinário da Defesa Agropecuária.
Dez bovinos morreram com os mesmos sintomas em outra fazenda do município.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Balança comercial tem primeiro superávit do ano

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 196 milhões na primeira semana de fevereiro, que teve apenas três dias úteis. O saldo é resultado das exportações de US$ 2,604 bilhões e importações de R$ 2,408 bilhões. Foi o primeiro resultado positivo do ano. A média diária de embarques externos foi US$ 868 milhões. As importações, por sua vez, utilizando o mesmo critério, teve média diária de US$ 802,7 milhões.
No acumulado do ano, a balança registra déficit de US$ 1,095 bilhão, com US$ 18,746 bilhões em exportações e US$ 19,841 bilhões em compras do exterior. Os dados relativos à primeira semana do mês foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O superávit deste início de fevereiro representou aumento de 3,8% ante o mesmo período de fevereiro do ano passado (US$ 836,6 milhões), que teve quatro dias úteis. O crescimento foi impulsionado pelas exportações de manufaturados (+ 28,6%), que subiu de US$ 332,4 milhões para US$ 427,6 milhões, com destaque para as exportações de energia elétrica, aviões, automóveis, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos para terraplanagem, partes de motores para veículos e autopeças.
Em contrapartida, os embarques de produtos básicos caíram 13,8%, de US$ 368,1 milhões para US$ 317,1 milhões, por causa, principalmente, da redução das exportações de petróleo, milho, carnes, minério de ferro e farelo de soja. O mesmo ocorreu com os semimanufaturados, cujas vendas externas decresceram 1,7% (de US$ 113,7 milhões para US$ 111,8 milhões), puxadas por açúcar, alumínio e celulose, principalmente.
Considerado o resultado da primeira semana de fevereiro em relação à última semana de janeiro, o crescimento foi 18,3% (de US$ 733,7 milhões para US$ 868,0 milhões), distribuído entre os três grupos: manufaturados, de US$ 296,6 milhões para US$ 427,6 milhões (aumento de 44,2%); semimanufaturados, de US$ 104,1 milhões para US$ 111,8 milhões (alta de 7,3%); e básicos, de US$ 311,5 milhões para US$ 317,1 milhões (crescimento de 1,8%).
Em relação às importações, a média diária ficou 3,3% acima da média da primeira semana de fevereiro do ano passado (US$ 776,9 milhões). Os destaques da pauta foram adubos e fertilizantes (aumento de 41,9%), instrumentos de óptica e precisão (crescimento de 35,5%), equipamentos mecânicos (alta de 30,9%), plásticos (crescimento de 18,9%), combustíveis e lubrificantes (aumento de 13,1%), siderúrgicos (crescimento de 10,3%) e farmacêuticos (aumento de 3,4%)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A agrojuris oeferce curso de recetuário agronomico a distancia

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Derrota da China na organização Mundial do Comercio

Frequentemente acusada de conquistar mercados por meio de práticas comerciais que reduzem os preços de seus produtos de maneira artificial - o que prejudica ou elimina boa parte da concorrência -, a China acaba de ser condenada em caráter definitivo pela Organização Mundial do Comércio (OMC) pelo motivo inverso: encarecer artificialmente as exportações de matérias-primas, para assegurar que suas indústrias disponham delas a preços mais baixos do que os pagos pelos competidores de outras partes do mundo.

Embora adote medidas aparentemente contraditórias, a política de comércio exterior do governo de Pequim tem um objetivo claro: assegurar que os produtos chineses de maior valor agregado cheguem a todos os mercados ao menor preço possível, ainda que para isso uma pequena parte das exportações do país tenha de ficar mais cara.

Para garantir a suas fábricas acesso facilitado a matérias-primas como zinco, bauxita, magnésio e outros minerais essenciais para a indústria química e de veículos, a China taxa as exportações desses produtos. Ao elevar o preço internacional dessas matérias-primas (mas não o preço no mercado chinês), reduz a competitividade das indústrias de terceiros países.

Por isso, em novembro de 2009, os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e o México abriram uma queixa na OMC contra a China por causa da sobretaxação das matérias-primas. Os autores da queixa são grandes importadores desses produtos. Em 2008, a UE importou mais de 4,5 bilhões em minérios. Na ocasião, a comissária de comércio da UE observou que as restrições chinesas "distorcem a competição e aumentam os preços globais, o que torna as condições de concorrência para as nossas indústrias ainda mais difíceis".

Em julho do ano passado, a OMC já havia condenado as práticas chinesas e determinado que elas fossem eliminadas. O governo de Pequim recorreu da decisão, mas, depois de analisar o recurso, o órgão máximo da OMC para a solução de conflitos também reconheceu, na segunda-feira (30/1), que a taxação das exportações de matérias-primas pela China viola normas do comércio internacional e pode causar-lhe danos.

Os países que apresentaram a queixa observaram que, como a China é grande produtora mundial de muitos dos minerais cujas exportações vinha sobretaxando, companhias internacionais estavam sendo forçadas a instalar fábricas em território chinês para poder competir com as que já funcionavam no país.

Esse problema poderá se repetir com as terras raras - utilizadas na fabricação de computadores, telefones celulares, carros híbridos, turbinas de geradores eólicos e outros produtos de alta tecnologia -, das quais a China responde por 95% da produção mundial e que têm suas exportações sobretaxadas pelo governo de Pequim, com alíquota de 40%.

A UE já tinha alertado para a possibilidade de uma nova disputa na OMC a respeito das terras raras. Em comunicado no qual comentou a condenação agora imposta à China, a UE se disse "preocupada com o uso de restrições a exportações de terras raras e outras matérias-primas para a indústria".

Ironicamente, quando o governo brasileiro cogitou a imposição de taxação de 5% sobre as exportações de minério de ferro - do qual a China é o maior importador mundial - membros da representação chinesa junto à OMC chegaram a advertir os representantes do Brasil de que a medida criaria problemas para as exportações brasileiras, mais do que para os importadores. Chegou-se até a examinar a hipótese de retaliações chinesas contra a sobretaxação brasileira.

A China é importadora de muitas matérias-primas e tem procurado escapar da dependência de um número limitado de fornecedores, por meio de pesquisas e investimentos bilionários em países potencialmente produtores, sobretudo na África. Usa os meios de que dispõe para assegurar para si de tudo o que necessita. Mas, com a decisão da OMC, não poderá mais sobretaxar as exportações de um certo número de matérias-primas para proteger sua indústria.

Fonte: O Estado de São Paulo

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Conheça o caso da fazenda de MG que plantou eucalipto e estima aumentar em 10 vezes a produtividade

Blog Agricultura Baixo Carbono - Assessoria de Comunicação da CNA


O Estado de Minas Gerais possui enormes reservas de minério de ferro e, portanto, usa muito carvão vegetal no processo de fabricação do aço. As florestas plantadas, por sua vez, são grandes fontes de carvão vegetal para os fornos das siderúrgicas. Foi essa conjunção de fatores que fez o produtor rural Antônio Pontes Fonseca, 72 anos, tornar-se um defensor convicto da floresta plantada como forma de recuperar regiões degradadas e obter renda com a venda da madeira. “Há 25 anos, na época do governo de Francelino Pereira, recebi a medalha do mérito florestal porque, desde aquele tempo, eu já acreditava na floresta plantada”, lembra Antonio Pontes, que conseguiu financiar R$ 1 milhão pelo Programa ABC e estima aumentar em dez vezes a produção de carvão vegetal, que hoje é vendido em torno de R$ 150 o metro cúbico.

Antônio fez o empréstimo para plantar eucaliptos em 240 hectares de uma propriedade situada no município de Corinto, que fica na região centro-norte de Minas Gerais, a 209 Km de Belo Horizonte. O produtor rural conta que o local onde a floresta foi plantada era um cerrado degradado. “Antes de comprar a propriedade, há mais ou menos 15 anos, o proprietário antigo tinha desmatado o cerrado para produzir carvão vegetal e não havia a regeneração da área, porque tinha o hábito de colocar fogo para brotar uma pastagem para o gado”, disse. Segundo Antonio Pontes, a produtividade, quando do desmatamento do cerrado da região há 15 anos, era de 20 metros cúbicos de carvão vegetal por hectare e, agora, com a floresta de eucaliptos que plantou com a ajuda dos recursos do Programa ABC, espera produzir 200 metros cúbicos por hectare, valor dez vezes maior.

Além de enxergar o fator econômico no plantio de florestas, Antônio defende a prática como forma de diminuir a pressão pelo desmatamento do cerrado. “Eu também sou defensor do plantio de florestas porque, assim, se protege aquelas áreas que ainda não foram cortadas”, afirmou. O produtor rural lembrou também que o carvão vegetal não é a única destinação que há para a madeira dos eucaliptos. “Há uma série de opções para o produtor que deseja vender madeira, como a venda de toras para a indústria moveleira, de celulose, para fabricação de cercas, postes de luz, entre outros”.

Assistência técnica — O reflorestamento dos 240 hectares da propriedade do seu Antônio Pontes foi possível graças à assistência técnica do engenheiro agrônomo Alonso L´abatte Marques. “Eu trabalhava há alguns anos para o Antônio e ele vivia dizendo que queria reflorestar aquela área da fazenda”. Foi quando o Programa ABC foi lançado pelo Governo Federal. Alonso avisou Antônio da existência da linha de crédito que poderia financiar esse método de recuperação de áreas degradadas. “Elaborei o projeto que foi aprovado pelo banco e o dinheiro não demorou para ser liberado”, conta o engenheiro.


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